Ariano Suassuna foi um dos grandes nome da Literatura Brasileira e uma das suas peças mais conhecidas é "O Auto da Compadecida". A comédia dramática em forma de auto que estreou no ano de 1955 e que relata o drama do Nordeste Brasileiro, inserindo a tradição da literatura de cordel.
Fechando o círculo de escritores que faleceram este mês, lamentavelmente, no dia 23/07/2014, com 87 anos muito bem vividos, dizemos adeus a uma pessoa tão querida. O escritor tinha várias ocupações: dramaturgo, romancista, ensaísta e poeta, além de ser um entusiasta defendor da cultura do Nordeste do Brasil (João Pessoa), região em que nasceu. Vítima de de complicações de um acidente vascular cerebral hemorrágico, é levado ao hospital, e depois de uma parada cardíaca, não resiste, vindo a falecer logo depois.
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Suassuna e Zélia (sua esposa) |

Suassuna ocupava a cadeira de numero 32 na Academia Brasileira de Letras e ganhou notoriedade como romancista com livros como:"Romance d!A Pedra do Reino" e o "Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta." Foi também um dos membros fundadores do Conselho Nacional de Cultura e secretario de Cultura em Pernambuco. Ocupava outras duas cadeiras na Academia Pernambucana de Letras e na Academia Paraibana de Letras. Provido de um carisma peculiar junto aos seus fãs e público, manteve-se ativo até o último suspiro.
OBRAS:
Uma mulher vestida de Sol, (1947);
Cantam as harpas de Sião ou O desertor de Princesa, (1948);
Os homens de barro, (1949);
Auto de João da Cruz, (1950);
Torturas de um coração, (1951);
O arco desolado, (1952);
O castigo da soberba, (1953);
O Rico Avarento, (1954);
O casamento suspeitoso, (1957);
O homem da vaca e o poder da fortuna, (1958);
A pena e a lei, (1959);
Farsa da boa preguiça, (1960);
A Caseira e a Catarina, (1962);
As conchambranças de Quaderna, (1987);
Fernando e Isaura, (1956)"inédito até 1994".
ROMANCES
A História de amor de Fernando e Isaura, (1956);
O Romance d'A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta, (1971);
História d'O Rei Degolado nas caatingas do sertão /Ao sol da Onça Caetana,
PALESTRAS:
Defesa contra a teoria da evolução.
POESIAS:
O pasto incendiado, (1945-1970);
Ode, (1955);
Sonetos com mote alheio, (1980);
Sonetos de Albano Cervonegro, (1985);
Poemas (antologia), (1999).
Déia Reis
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